vendredi, juin 12, 2009

A Direcção do Clube dos Estudantes Angolanos na Argélia

A Direcção do Clube Cientifico dos estudantes Angolanos de sociologia e Ciências Exatas "Argélia" agradece os convidados proveniente de Angola que participaram na Conferência sobre os Estudos Sociologico de Africa que foi realizado pelo Clube dos Estudantes Angolanos na Argélia.
A Delegação proveniente de Angola foram recebido no Aeroporto Internacional de Argélia pelos Membros da Embaixada de Angola, pelo Presidente da Comissão Organizadora da Conferência, a companhado pelo Secretario para as Questões Politica da Comunidade.

A Directa o Membro da Embaixada o Senhor Afonso, o Director Geral Adjunto do INABE o Dr. Ferreira, Consulo da Embaixada Senhor Lemos, Secretario do Estado para o Ensino Superior Dr. Menga, o Presidente da Comissão Organizadora da Conferência o Senhor Kiakumbu, e o ultimo Secretario para Questões Politica da Comunidade Estudantil o Senhor Fernando Arielson.







O Reictor da Universidade de Bejaia entregou o Diploma de Participação da Conferência ao Secretario geral do Estado para o Ensino Superior.



A Directora da Escola de Dotoramento de Lingua Francesa entregou o Diploma de participação da Conferência ao Director geral Adjunto do INABE

O Presidente da Comissão Organizadora da Conferência na Universidade de Bejaia Mr. Kiakumbu Sebastião (a esquerda no foto) agradece a participação dos Convidados proveniente de Angola.


A Direcção do Clube agradece a Participação da primeira conferência que foi realizado pelo clube cientifico dos estudantes Angolanos de Sociologia e Ciências Exacta na Argélia. "Bejaia"
o Coordenador do Clube e dos Estudos das pesquisas Cientificas" Kiakumbu Sebastião"


1° CONFERENCIA SOBRE OS ESTUDOS SOCIOLOGICO DE AFRICA "Bejaia 2009"

Dialogo entre o Reitor da Universidade de Bejaia e o Secretario geral do Estado para o Ensino superior.

A conferência foi positivo, agradecemos a comissão organizadora desta Conferência, na Pessoa do Presidente da Comissão organizadora da Conferência o Senhor Kiakumbu Sebastião, o Presidente do Clube Cientifico Candido Eduardo João e o seu Vice-Presidente Paulo Benvindo, e os mas colaboradores desta organização
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Segundo o Reitor quando os Jovens apostam para uma actividade é melhor deixar eles porque sabem o que querem fazer...

mercredi, février 18, 2009

Angola Realizará o Can 2010


“A escolha de Angola para sediar o CAN 2010 traduz o prestígio que o país tem vindo a conquistar no concerto das nações pelo seu desenvolvimento positivo nas mais diferentes actividades, e é também prova da confiança que se deposita nas capacidades do povo Angolano e das suas instituições, assim como na nova era que o país vive. A nação Angolana saberá mostrar-se à altura de mais este desafio realizando um CAN a todos os títulos exemplar.Esta é mais uma vitória do povo Angolano, esta é mais uma vitória para o nosso país”.










José Eduardo dos Santos
Presidente da República

O COCAN está em marcha. Durante os dezanove meses que temos pela frente, enfrentaremos um dos maiores desafios já colocados à República de Angola, ao seu Estado, Governo, e à Federação Angolana de Futebol.Sabemos quão céleres teremos que ser doravante. Conhecemos o tamanho da nossa responsabilidade e sabemos da importância da nossa acção para assegurar o êxito de um torneio que, em 2010, vai atrair ainda mais adeptos, visitantes e turistas para a disputa do Campeonato Africano das Nações.Como sempre contamos com uma retaguarda segura - o Governo de Angola - que historicamente sempre enfrentou grandes desafios, e principalmente honrou os seus compromissos. Graças a isso, o desporto Angolano vem crescendo e a reputação dos nossos desportistas e do nosso país chegou aonde chegou. Por isso não queremos nem podemos defraudar as expectativas gerais em todos os quadrantes.O CAN chegou numa boa hora para Angola e para os Angolanos porque ele vai ser um catalisador do sentimento aglutinador do nosso povo, incluindo a Diáspora, visando aproveitar a paz duramente conquistada há somente seis anos, para unirmos toda a família Angolana e juntos reconstruirmos o nosso país, com a contribuição do desporto graças a todo o interesse, atracção e oportunidades de realização que gravitam ao seu redor. Para nós organizar um CAN será de algum modo ajudar Angola a acelerar o seu crescimento e a revelar ao mundo uma era de globalização incontornável, de crescimento e expansão económica, do seu potencial e vitalidade, abrindo as portas do país ao investimento, turismo e desenvolvimento. Uma vez passado o CAN ele vai constituir um bom legado para o futuro de Angola.Estamos a trabalhar para isso. Estamos a trabalhar para si. E estamos a contar consigo.(Para mais informações,fonte: http://www.can-angola2010.com/).

mardi, février 17, 2009

Angola

Angola é um país da costa ocidental da África, cujo território principal é limitado a norte e a leste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Angola inclui também o enclave de Cabinda, através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte. Para além dos vizinhos já mencionados, Angola é o país mais próximo da colónia britânica de Santa Helena. Uma antiga colónia de Portugal, foi colonizada no século XV, e permaneceu como sua colónia até à independência em 1975. O primeiro europeu a chegar a Angola foi o explorador português Diogo Cão. Sua capital é Luanda.
Apesar da maior parte da população viver em pobreza devido aos tempos dificies e violentos de guerra civil, o país é o primeiro maior produtor de petróleo e exportador de diamante da África Subsaariana. Em 2000 foi assinado um acordo de paz com a FLEC, uma guerrilha que luta pela libertação de Cabinda,que ainda está activo.Daquela região,sai aproximadamente 65% do petróleo de Angola.

História
O nome Angola deriva da palavra bantu N'gola, título dos governantes de uma região situada a leste da hoje capital Luanda, no século XVI, época na qual começou a o estabelecimento de entrepostos comerciais da região pelos portugueses. A ocupação efectiva deu-se após o Ultimato Britânico. Visou açambarcar a maior quantidade de território possível.
Foi uma colónia portuguesa até 1975, ano em que o país ganhou sua independência. Durante a ocupação filipina de Portugal, os holandeses procuraram desapossar os portugueses desta região, ocupando Luanda e outros pontos estratégicos do litoral (Benguela, Santo António do Zaire, as barras do Bengo e do Cuanza). Em 1648, o luso-brasileiro Salvador Correia de Sá reuniu no Rio de Janeiro uma grande expedição, com uma frota de quinze navios e cerca de dois mil homens, que expulsou os holandeses para contentamento tanto dos portugueses como dos colonos do Brasil. No século XX Angola não conheceu a paz desde 1961 até 2002, primeiro em virtude da luta contra o domínio colonial português, depois como consequência da guerra civil que eclodiu em 1975 entre os principais partidos de Angola, os anteriores movimentos de libertação. O poder político manteve-se na posse do Movimento Popular de Libertação de Angola desde 1975, embora o partido da oposição União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) tenha dominado parte do território até ao fim da última guerra civil.

Política
Presidente da República Engº.José Eduardo dos Santos.
O ramo executivo do governo é composto pelo presidente (atualmente José Eduardo dos Santos), pelo primeiro-ministro e pelo Conselho de Ministros. O Conselho de Ministros, composto por todos os ministros e vice-ministros do governo, reúne-se regularmente para discutir os assuntos políticos do país. A Lei Constitucional de 1992 estabelece as linhas gerais da estrutura do governo e enquadra os direitos e deveres dos cidadãos. O Tribunal Constitucional é o órgão supremo da jurisdição constitucional, teve a sua Lei Orgânica aprovada pela Lei n.° 2/08, de 17 de Junho, e a sua primeira tarefa foi a validação das candidaturas dos partidos políticos às eleições legislativas de 5 de Setembro de 2008.
A guerra civil de 27 anos causou grandes danos às instituições sociais do país. As condições de vida quotidiana em todo o país e especialmente em Luanda (que tem uma população de cerca de 4 milhões, embora algumas estimativas não oficiais apontem para um número muito superior) espelham o colapso das infra-estruturas administrativas bem como de muitas instituições sociais. A grave situação económica do país inviabiliza um apoio governamental efectivo a muitas instituições sociais. com termino da guerra civil foi assinalado assim os acordos de Paz no dia 4 de Abril de 2002 em Luanda,o governo(gurn) tem trabalhado para a reconstrução de Angola investindo na educação e na saude.Em 5 e 6 de Setembro de 2008 foram realizadas eleições legislativas, as primeiras eleições desde 1992. As eleições decorreram sem sobressaltos e foram consideradas válidas pela comunidade internacional. O MPLA obteve mais de 81% dos votos, a UNITA cerca de 10%, sendo os restantes votos distribuídos por uma série de pequenos partidos, dos quais apenas um (PRS, regional da Lunda) conseguiu eleger um deputado. O MPLA poderá portanto governar com uma esmagadora maioria.

Geografia
Angola situa-se na costa atlântica Sul da África Ocidental, entre a Namíbia e o Congo. Também faz fronteira com a República Democrática do Congo e a Zâmbia, a oriente. O país está dividido entre uma faixa costeira árida, que se estende desde a Namíbia chegando praticamente até Luanda, um planalto interior húmido, uma savana seca no interior sul e sudeste, e floresta tropical no norte e em Cabinda. O rio Zambeze e vários afluentes do rio Congo têm as suas nascentes em Angola. A faixa costeira é temperada pela corrente fria de Benguela, originando um clima semelhante ao da costa do Peru ou da Baixa Califórnia. Existe uma estação das chuvas curta, que vai de Fevereiro a Abril. Os verões são quentes e secos, os invernos são temperados. As terras altas do interior têm um clima suave com uma estação das chuvas de Novembro a Abril, seguida por uma estação seca, mais fria, de Maio a Outubro. As altitudes variam bastante, encontrando-se as zonas mais interiores entre os 1.000 e os 2.000 metros. As regiões do norte e Cabinda têm chuvas ao longo de quase todo o ano.
A maioria dos rios de Angola nasce no planalto central do Bié, os principais são: rio Cuanza, rio Cuango, rio Cuando, rio Cubango e rio Cunene.
Economia
A economia de Angola caracterizava-se até a década 1970 por ser predominantemente agrícola, sendo o café sua principal cultura. Seguem-se-lhe cana-de-açúcar, sisal, milho, óleo de coco e amendoim. Entre as culturas comerciais, destacam-se o algodão, o tabaco e a borracha. A produção de batata, arroz, cacau e banana é relativamente importante. Os maiores rebanhos são de gado bovino, caprino e suíno.
Angola é rica em minerais, especialmente diamantes, petróleo e minério de ferro; possui também jazidas de cobre, manganês, fosfatos, sal, mica, chumbo, estanho, ouro, prata e platina. As minas de diamante estão localizadas perto de Dundo, no distrito de Lunda. Importantes jazidas de petróleo foram descobertas em 1966, ao longo de Cabinda, e mais tarde ao largo da costa que desde até Luanda, tornando Angola num dos importantes países produtores de petróleo, com um desenvolvimento económico possibilitado e dominado por esta actividade. Em 1975 foram localizados depósitos de urânio perto da fronteira com a Namíbia.
As principais indústrias do território são as de beneficiamento de oleaginosas, cereais, carnes, algodão e tabaco. Merece destaque, também, a produção de açúcar, cerveja, cimento e madeira, além do refino de petróleo. Entre as indústrias destacam-se as de pneus, fertilizantes, celulose, vidro e aço. O parque fabril é alimentado por cinco usinas hidroelétricas, que dispõem de um potencial energético superior ao consumo.
O sistema ferroviário de Angola compõe-se de cinco linhas que ligam o litoral ao interior. A mais importante delas é a estrada de ferro de Benguela, que faz a conexão com as linhas de Catanga, na fronteira com o Zaire. A rede rodoviária, em sua maioria constituida de estradas de segunda classe, liga as principais cidades. Os portos mais movimentados são os de Luanda, Benguela, Lobito, Moçâmedes e Cabinda. O aeroporto de Luanda é o centro de linhas aéreas que põem o país em contato com outras cidades africanas e européias. O país contínua a manter estreitos laços económicos com Portugal.

Clima
Angola, apesar de se localizar numa zona tropical tem um clima que não é caracterizado por aquela condição, devido à confluência de três factores:
A corrente fria de Benguela ao longo da parte sul da costa.
O relevo no interior.
Influência do deserto do Namibe, a sudeste.
Em consequência, o clima de Angola é caracterizado por duas estações, a das Chuvas, de Outubro a Abril e a do Cacimbo, de Maio a Agosto, mais seca e com temperaturas mais baixas. Por outro lado, enquanto a orla costeira apresenta elevados índices de pluviosidade, que vão decrescendo de Norte para Sul, e dos 800 mm para os 50 mm, com temperaturas médias anuais acima dos 23°C, a zona do interior, pode ser dividida em 3 áreas:
Norte, com grande pluviosidade e temperaturas altas.
Planalto Central, com uma estação seca e temperaturas médias da ordem dos 19°C.
Sul com amplitudes térmicas bastante acentuadas devido à proximidade do deserto do Kalahari e à influência de massas de ar tropical.

Demografia
Os habitantes de Angola são de diferentes etnias, com as seguintes percentagens.:
Africanos negros: 95%
Ovimbundos (37%), Quimbundos (25%), Bakongos (13%) e outros grupos nativos.
Brancos (majoritariamente os de origem portuguesa): 2%
Mulatos: 2%
Outros: 1%
Os principais centros urbanos, além da capital Luanda, são Huambo (antiga Nova Lisboa), Lobito, Benguela, e Lubango (antiga Sá da Bandeira). Apesar da riqueza do país em matérias-primas, a maioria da sua população vive em condições de pobreza.
Línguas
O português é a única língua oficial de Angola. Para além de numerosos dialectos, Angola possui mais de vinte línguas nacionais.
A língua com mais falantes em Angola, depois do português, é o umbundo, falado na região centro-sul de Angola e em muitos meios urbanos. É língua materna de 26% dos angolanos.[5]
O quimbundo (ou kimbundu) é a terceira língua nacional mais falada (20%)[5], com incidência particular na zona centro-norte, no eixo Luanda-Malanje e no Kwanza-Sul. É uma língua com grande relevância, por ser a língua da capital e do antigo reino dos N'gola. Foi esta língua que deu muitos vocábulos à língua portuguesa e vice-versa. O quicongo (ou kikongo) falado no norte, (Uíge e Zaire) tem diversos dialectos. Era a língua do antigo Reino do Congo. Ainda nesta região, na província de Cabinda, fala-se o fiote ou ibinda. O chocué (ou tchokwe) é a língua do leste, por excelência. Têm-se sobreposto a outras da zona leste e é, sem dúvida, a que teve maior expansão pelo território da actual Angola. Desde a Lunda Norte ao Cuando Cubango. Cuanhama (kwanyama ou oxikwnyama), nhaneca (ou nyaneca) e mbunda são outras línguas de origem bantu faladas em Angola.
No sul de Angola são ainda faladas outras línguas do grupo khoisan, faladas pelos san, também chamados bosquímanos.
Embora as línguas nacionais sejam as línguas maternas da maioria da população, o português é a primeira língua de 30% da população angolana[carece de fontes?] — proporção que se apresenta muito superior na capital do país —, enquanto 60% dos angolanos afirmam usá-la como primeira ou segunda língua.

Cultura
Em Angola, a dança distingue diversos géneros, significados, formas e contextos, equilibrando a vertente recreativa com a sua condição de veículo de comunicação religiosa, curativa, ritual e mesmo de intervenção social. Não se restringindo ao âmbito tradicional e popular, manifesta-se igualmente através de linguagens académicas e contemporâneas. A presença constante da dança no quotidiano, é produto de um contexto cultural apelativo para a interiorização de estruturas rítmicas desde cedo. Iniciando-se pelo estreito contacto da criança com os movimentos da mãe (às costas da qual é transportada), esta ligação é fortalecida através da participação dos jovens nas diferentes celebrações sociais (Os jovens são os que mais se envolvem), onde a dança se revela determinante enquanto factor de integração e preservação da identidade e do sentimento comunitário.
Depois de vários séculos de colonização portuguesa, Angola acabou por também sofrer misturas com outras culturas actualmente presentes no Brasil, Moçambique e Cabo Verde. Com isto, Angola hoje destaca-se pelos mais diversos estilos musicais, tendo como principais: o Semba, o Kuduro e a Kizomba.